Um site dedicado a um cientista importante, mas de "segunda linha". Havia tantos que se poderiam fazer sobre personalidades nacionais…
Ver o site sobre Simon Marius (1573-1624).
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
Carlos Ziller
Na Revista de História, Carlos Ziller dá uma interessante entrevista. Ziller é um bom amigo meu; os nossos caminhos cruzaram-se várias vezes enquanto ele se dedicou à história da ciência, embora agora esteja sobretudo interessado por outros assuntos.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
Colombo e a vila de Cuba
No último número da Brotéria vem um artigo de Luis Filipe Thomaz ("Cristóvão Colombo e a vila de Cuba", Brotéria, 179 (2014) 231-240), que arruma de uma vez por todas as fantasiosas ligações de Colombo àquela pacata vila alentejana. Além de muito informativo, o artigo é divertido, com boas piadas aos simpáticos e pitorescos -- mas amadores e por vezes muito ignorantes -- "historiadores desportistas" que no nosso país têm mostrado um interesse desordenado por assuntos colombinos.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Entrevista de Víctor Navarro
Víctor Navarro Brotons é um dos mais distintos historiadores de ciência em Espanha. É também um bom amigo e um mestre. Aqui, uma bela entrevista que ele deu recentemente.
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Workshop na BNP
Realizou-se na Biblioteca Nacional de Portugal (BNP), entre 20 e 21 de Novembro, o Workshop: Renaissance Craftsmen and Humanistic Scholars: European Circulation of Knowledge between Portugal and Germany.
terça-feira, 11 de novembro de 2014
Visita Guiada (RTP2)
Estive na RTP2, no conhecido programa de Paula Moura Pinheiro, "Visita Guiada", a falar sobre a "Aula da Esfera" e Pedro Nunes. O programa pode ser visto AQUI. A Paula Moura Pinheiro tem sido uma lutadora incansável na promoção da cultura na televisão nacional. Os seus programas são sempre muito bem feitos e muito interessantes. Foi um gosto ter estado lá, e espero ter estado à altura do seu programa.
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
Azulejos portugueses na Scientific American
Jennifer Frazer, no blog The Artful Amoeba, da Scientific American, discute os famosos azulejos matemáticos de Coimbra, e cita um artigo que escrevi com Samuel Gessner sobre o assunto: (Henrique Leitão and Samuel Gessner, «Euclid in tiles: the mathematical azulejos of the Jesuit college in Coimbra», Mathematische Semesterberichte, 61 (2014) 1-5).
domingo, 26 de outubro de 2014
Imago Mundi
O meu artigo com Joaquim Gaspar (Joaquim Alves Gaspar and Henrique Leitão, «Squaring the circle: how Mercator constructed his projection in 1569», Imago Mundi, 66 (2014) 1-24) entrou agora na lista dos "Most Read Articles" da revista Imago Mundi -- Nada mau para um artigo que foi publicado há menos de um ano. Este artigo foi seguido de um segundo: Henrique Leitão and Joaquim Alves Gaspar, «Globes, rhumb tables, and the pre-history of the Mercator projection», Imago Mundi, 66 (2014) 180-195.
sábado, 25 de outubro de 2014
Estrela de Belém - a tese de Molnar
Realizou-se entre 23 e 24 de Outubro na Universidade de Groningen (Holanda), um colóquio dedicado à estrela de Belém: "The Star of Bethlehem: Historical and Astronomical Perspectives. A Multi-Disciplinary Discussion". O colóquio reuniu alguns dos melhores especialistas mundiais neste tema, aproveitando em particular para comemorar, quatrocentos anos depois, um dos mais importantes marcos nas discussões sobre o assunto, o livro de Johannes Kepler, De vero anno quo aeternus dei filius humanam naturam in utero benedictae Virginis Mariae assumpsit (1614).
Mas a razão principal para a realização do Colóquio foi analisar e discutir a recente "tese de Molnar", uma tese que tem causado o maior entusiasmo entre os especialistas. Michael Molnar, primeiro num artigo e depois no seu livro The Star of Bethlehem - Legacy of the Magi, apresentou uma interpetação curiosíssima da estrela de Belém.
Michael Molnar montou um site sobre a estrela de Belém.
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Tese sobre Álvaro Tomás
Stefan Paul Trzeciok entregou a sua tese sobre Álvaro Tomás.
Paul é um jovem investigador do Institut Mxx Planck de História da Ciência, em Berlim.
Álvaro Tomás é mais um dos portugueses que estudaram na Universidade de Paris
Samuel Gessner e eu montámos um "site" sobre Álvaro Tomás onde se podem encontrar muito mais informações.
sábado, 4 de outubro de 2014
Integrated History and Philosophy and Science
Nos últimos dias tive a booa sorte de assitir ao magnífico
curso que Theodore Arabatzis e o seu curso de Integrated History and
Philosophy of Science.
Theodore Arabatzis é um conceituado especialista
em “integrated histiry and philosphy of science”
domingo, 28 de setembro de 2014
Pamela O. Long
Pamela O. Long ganhou uma das muito célebres e cobiçadas MacArthur fellowships. A notícia, está AQUI. Descrição e significado.
sexta-feira, 16 de maio de 2014
Os espantosos anos 30
Continuo muito interessado nos pensadores dos anos 30 (em grande parte devido às conversas e discussões – na verdade tem sido uma única longa conversa -- conversa que mantenho com Antonio Sánchez há quase três sobre o assunto). O Antonio chamou-me a atenção para o trabalho de Franz Borkenau, que eu conhecia apenas de maneira muito superficial. Ontem, em conversa com outro amigo meu, de filosofia, fiquei com a certeza de que tinha também que ler Karl Mannheim. É talvez impressão minha, mas estes autores foram muito mais importantes para ahistória da ciência do que se costuma pensar.
O livro não existe – e que eu, nos momentos de maior delírio gostava de escreve – é uma história da ciência integrada no âmbito geral da história da cultura ocidental. A ligações com
domingo, 30 de março de 2014
Jesuítas - Missionários e Educadores
Acabado de regressar de um seminário sobre Jesuítas—Missionários e Educadores, na Faculdade de Letras (28 Março), algumas reflexões.
Apresentei uma comunicação sobre aspectos estruturais da
Assistência Portuguesa. Por aspectos estruturais, quero dizer sobretudo a peculiaríssima situação geográfica em que operava a Assistência Portuguesa e questões relacionadas com o pessoal.
No fundo – e para resumir ao mínimo essencial – na minha argumentação tentei mostrar duas coisas: 1. Que a Assistência Portuguesa, por ser, de longe, a Assistência jesuíta com a responsabilidade sobre a maior área geográfica, e , ao mesmo tempo, aquela que dispunha de menos efectivos (havia muito menos jesuítas portugueses do que espanhóis, italianos, franceses ou da "Germania"); 2. Que esta grande desproporção introduziu uma tremenda tensão no seio da Assistência Lusitana, que condicionou muitos aspectos das iniciativas dos jesuítas em Portugal. Ou seja: mostrei que não têm muito sentido as comparações fáceis e esquemáticas que muitas vezes se encontram na literatura, pos a situação jesuíta portuguesa era marcadamente diferente da de todas as outras Assistências.
Tudo isso torna o "empreendimento jesuíta" em Portugal ainda mais notável. Como aspecto tangencial da minha apresentação, mostrei alguns dos números da reforma pombalina. Os números não são desconhecidos dos especialistas, mas são totalmente desconhecidos do público em geral. Entre ??? e ??? a universidade de Coimbra. Depois veio Pombal. A Universidade passou para um número médio de ???. Taveira da Fonseca, o especialista a quem devemos estas estatísticas, comentou a impressionante redução de alunos dizendo que, em 1772, a população universitária de Coimbra passou para números abaixo dos do século XVI. A observação é correcta, mas podia ganhar o grande prémio do understatement. Com Pombal, os números absolutos de alunos em Coimbra passaram
No fundo – e para resumir ao mínimo essencial – na minha argumentação tentei mostrar duas coisas: 1. Que a Assistência Portuguesa, por ser, de longe, a Assistência jesuíta com a responsabilidade sobre a maior área geográfica, e , ao mesmo tempo, aquela que dispunha de menos efectivos (havia muito menos jesuítas portugueses do que espanhóis, italianos, franceses ou da "Germania"); 2. Que esta grande desproporção introduziu uma tremenda tensão no seio da Assistência Lusitana, que condicionou muitos aspectos das iniciativas dos jesuítas em Portugal. Ou seja: mostrei que não têm muito sentido as comparações fáceis e esquemáticas que muitas vezes se encontram na literatura, pos a situação jesuíta portuguesa era marcadamente diferente da de todas as outras Assistências.
Tudo isso torna o "empreendimento jesuíta" em Portugal ainda mais notável. Como aspecto tangencial da minha apresentação, mostrei alguns dos números da reforma pombalina. Os números não são desconhecidos dos especialistas, mas são totalmente desconhecidos do público em geral. Entre ??? e ??? a universidade de Coimbra. Depois veio Pombal. A Universidade passou para um número médio de ???. Taveira da Fonseca, o especialista a quem devemos estas estatísticas, comentou a impressionante redução de alunos dizendo que, em 1772, a população universitária de Coimbra passou para números abaixo dos do século XVI. A observação é correcta, mas podia ganhar o grande prémio do understatement. Com Pombal, os números absolutos de alunos em Coimbra passaram
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
Luís Serrão Pimentel: Exposição na BNP
Exposição na Biblioteca Nacional de Portugal (BNP): Luís Serrão Pimentel e a Ciência em Portugal no século XVII. Miguel Soromenho e eu fomos os Comissários; Lígia Martins, como habitualmente fez toda a coordenação técnica. Aliás, este projecto é mais dela do que meu ou do Miguel.
Luís Serrão Pimentel foi uma das figuras centrais da ciência portuguesa de meado do século XVII: matemático, engenheiro-mor, cosmógrafo-mor, bibliófilo, homem de cultura. O esquecimento a que a sua figura tem sido votada é típico do desinteresse e superficialidade com que os historiadores da cultura e da ciência têm tratado o século XVII em Portugal.
Luís Serrão Pimentel foi uma das figuras centrais da ciência portuguesa de meado do século XVII: matemático, engenheiro-mor, cosmógrafo-mor, bibliófilo, homem de cultura. O esquecimento a que a sua figura tem sido votada é típico do desinteresse e superficialidade com que os historiadores da cultura e da ciência têm tratado o século XVII em Portugal.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
História de Arte e História da Ciência
A propósito da sessão do “Journal Club” que fui convidado para apresentar na próxima sexta-feira, dia 28 de Fevereiro, (artigo a apresentar: Kathleen M. Crowther and Peter Barker, «Training the Intelligent Eye. Understanding Illustrations in early Modern astronomy Texts», Isis, 104 (2013) 429-470) estive a reler o famoso livro de Michael Baxandall, Painting and Experience in Fifteenth Century Italy. O livro tem tudo o que gosto: uma escrita límpida e cristalina, um argumento sofisticado. Porque uma coisa puxa outra, aproveitei também para reler partes de Svetlana Alpers, The Art of Describing: Dutch painting in the seventeenth century.
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Como salvar as humanidades ?
Por sugestão da minha irmã, li este fim de semana, o La littérature en péril, de Tzetan Todorov (Paris: Flammarion, 2007). O colapso das humanidades é um dos fenómenos mais preocupantes da universidade moderna – e da sociedade em geral. O assunto interessa-me não só pela sua incidência no mundo académico – o meu mundo – mas porque me parece que por detrás desse fenómeno estão razões muito profundas que é necessário compreender. Todorov não é de maneira nenhuma o primeiro a olhar para este assunto: há mais de vinte anos Alan Bloom causava grande comoção com o The Closing of the American Mind (1987), livro que foi seguido pelo de Gertrude Himmelfarb, On Looking into the Abyss: Untimely Thoughts on Culture and Society (1994), o de Jacques Barzun, From Dawn to Decadence: 500 Years of Western Cultural Life, 1500 to the Present (2000), e, muito recentemente, por Martha Nussbaum, Not for profit: why democracy needs the humanities (2010).
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Salinger
Aproveitando uns voos de longa distância que tive de fazer nos últimos dias, li o recente Salinger, de David Shields e Shane Salerno (New York, etc.: Simon & Schuster, 2013). Baseado em mais de duzentas entrevistas com pessoas que conheceram J. D. Salinger, e com acesso a materiais até aqui inacessíveis, o livro foi lançado com grande aparato. Aliás, era acopmanhado (ou acompanhava?) de um documentário (The Private War of J. D. Salinger). O livro está montado com uma precisão de relojoaria, quase como uma filigrana de textos. Do ponto de vista formal, é um feito. Quanto ao mais, algumas revelações, algumas especulações, mas no fim, fica-se com a desagradável sensação de ser apenas voyeurismo de alto nível. J. D. Salinger mostra-se certamente um pouco mais humano, mas permanece quase tão inacessível e incompreensível como era antes.
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